Verdades que Libertam

Verdades que Libertam

Por Rev. Celso Gibbs
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Quando alguém falar mal de você, recorde-se, há histórias que não cabem em boatos, há verdades que não se revelam por conveniência. Penso que, por vezes, o que move a língua do ofensor é a incapacidade de lidar com a franqueza daquele que agora ele ofende.

O fato é que, quase sempre quando falam mal de alguém, esse alguém já foi muito bom para seu agora ofensor, até que, a imperiosa necessidade da verdade, fez com que o agora ofendido tivesse que dizer, ao agora ofensor, o que esse precisava ouvir e não o que ele queria ouvir.

Perceba, quem hoje distorce sua atitude talvez tenha sido aquele que mais recebeu seu bem. Você apenas chegou ao ponto imperioso de dizer o que precisava ser dito, e não o que o outro queria ouvir. Isso não o torna insensível, mas íntegro. Charles H. Spurgeon afirmou em Sermões de Spurgeon (p. 214) que "a verdade dita com amor pode ser mais dura que a mentira suave, mas é infinitamente mais santa.""

Ademais, como ensinou Dietrich Bonhoeffer em Discipulado (p. 96), "o amor verdadeiro é o que não teme a disciplina da verdade."" Assim, quando sua franqueza gerar rejeição, não se culpe. A verdade exposta à luz sempre incomoda os que preferem as sombras.

No mais, mantenha-se firme e amável. A consciência limpa vale mais que a reputação entre os homens. Continue sendo verdadeiro, ainda que isso custe o silêncio de alguns, pois o tempo, esse juiz implacável, revelará que você apenas foi bom demais até precisar ser verdadeiro.

Vamos adiante, com o coração em paz e os lábios alinhados com a verdade que liberta.

Foto de Rev. Celso Gibbs

Para a glória do Rei,

Rev. Celso Gibbs

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